domingo, 31 de março de 2013

Grupo de estudos

Quinta-feira, dia 04/04, iniciaremos nosso grupo de estudos. Ainda não reservei a sala, por isso fico devendo horário e local por enquanto. Pelo menos o primeiro texto já está definido: Livro II do De Rerum Natura do poeta latino, e epígono de Epicuro, Tito Lucrécio Caro que viveu no século I a.C. Escolhi o livro II por que é nele que se apresenta a teoria do clinamen, do desvio dos átomos que possibilitariam a formação dos mundos e nos outorgaria a libera voluntas, a vontade livre do destino e suas leis. Seguiremos com o estudo da reverberação do epicurismo no mundo latino, posteriormente lendo algum texto de Cícero e também de Sêneca. Aos interessados deixo o convite e assim que a sala e horário estiverem definidos aviso por aqui. 



Para facilitar, separei o livro II em pdf:
https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkeDIxNUtlbFVhLVk/edit?usp=sharing

sexta-feira, 29 de março de 2013

A Saúde dos Antigos, Reflexões Gregas e Romanas

O professor já indicou, muitas vezes ao longo das aulas, a leitura dessa obra. Trata-se de uma publicação resultante do I Simpósio Internacional de Estudos Antigos - IV Seminário Internacional Archai, no Parque Natural do Caraça - MG, 28 de maio a 1 de Junho de 2007. Saúde do homem e da cidade na Antiguidade Grego-Romana. O artigo escrito por SILVA, M.F. já foi publicado aqui no blog anteriormente.

PEIXOTO, M.C.D (Org.). A saúde dos antigos, reflexões gregas e romanas. São Paulo: Loyola, 2009.

quarta-feira, 27 de março de 2013

As máximas principais

Na aula passada, 25/03, foram analisadas e discutidas as 4 primeiras máximas de Epicuro, também chamadas de Tetraphármakos, o quádruplo remédio. Nas máximas são apresentadas as premissas de cada preceito que podem ser resumidos em: Não temer os deuses; não temer a morte; o prazer pode ser alcançado; a dor pode ser suportada.  



EPICURO. Máximas principais. Trad. João Quartim de Moraes. São Paulo: Loyola, 2010


https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkUHJpUkJKaWNfVXM/edit?usp=sharing

sexta-feira, 22 de março de 2013

Epicurus el sabio

Um quadrinho em que Epicuro é o protagonista. Parece interessante.

Pra poder ler os arquivos é preciso instalar o programa para ler quadrinhos CDisplay.

Link do programa CDisplay
https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkU1BxZG5ieTVlWnM/edit?usp=sharing

Link do volume 1

https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkWm9pYVp1UmFGRm8/edit?usp=sharing

Link do volume 2

https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkTExqYkptNV9QY0E/edit?usp=sharing

Epicuro em quadrinhos

Mais tarde disponibilizo...




Anánke


Aquele que diz que tudo acontece por necessidade não tem nada a reprovar àquele que diz que tudo não acontece por necessidade, porque diz que isso mesmo acontece por necessidade.(SV, 40)

O argumento da necessidade é assim criticado por ser auto-refutável, pois quem o sustenta não tem mérito por isso, embora pense ter e, por sua vez, quem o rejeita não pode ser reprovado por rejeitá-lo, uma vez que tudo acontece por necessidade. Ou seja, o próprio físico da necessidade admite haver uma liberdade no nosso ato de pensar e dialogar, pois, de fato, crê que a correção do seu argumento e a falha do argumento de seu interlocutor vêm deles mesmos.
Deste modo, a negação da necessidade na origem (cf. DL, X, 90, onde se nega que o nascimento de um mundo seja possível por "necessidade mecânica") e, portanto, sua limitação, quebra os elos da corrente causal que determinariam até mesmo nossos pensamentos e ações, privando-nos assim, da liberdade. Tal quebra abre espaço para a ação livre, porém não é constitutiva dela, pois a negação da necessidade dá vazão ao seu oposto, a saber, o acaso (týche), entretanto este não propicia a liberdade, pois ele é inconstante (ástaton), apenas dá condições para, uma vez ausente a necessidade, agirmos livremente. Lembremo-nos aqui, que existem três modos de ocorrência na phýsis: necessidade, acaso e por nós (par'hemás) (D.L. X, 133). Assim, com a necessidade restrita o acaso garante seu lugar na phýsis, abrindo a possibilidade para a ação livre. Porém essa possibilidade só se efetiva quando entra em cena o logísmos e a autárkeia (o cálculo racional e a autossuficiência). 

domingo, 17 de março de 2013

"As delícias do Jardim" Texto de José Américo Motta Pessanha

Compartilho com vocês um dos mais belos textos brasileiros sobre o epicurismo. Escrito por José Américo Motta Pessanha (aquele do vídeo que assistimos e que postei aqui no blog), o texto é rico em referências e aborda diversos aspectos do Epicurismo, contexto histórico, vida de epicuro e seus discípulos, além de ter uma abordagem clara e precisa. Enfim, não deixem de ler.

Acesse o link abaixo:

https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkejNIVHQ5WGZjX1k/edit?usp=sharing

sexta-feira, 15 de março de 2013

Caderno de Grego e textos para tradução

Este material foi elaborado em 2009 pelo departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal Fluminense, financiado pela bolsa UFF de Iniciação Científica sob a coordenação de Fernando Muniz(http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4765237J1). Fiquei espantado quando me dei conta que esse era um trabalho de pesquisadores de IC. Fica a questão: o que nossos pesquisadores de IC estão fazendo?

Para quem estiver interessado em se iniciar nos estudos da língua grega antiga, indico este belo trabalho.

PS: Dessa vez fiz o upload através do 4shared porque são vários arquivos em word zipados.



Para fazer o download basta acessar o link abaixo:
http://www.4shared.com/rar/37nYW7Wi/Enc_MATERIAL_DE_GREGO.html

quarta-feira, 13 de março de 2013

Como citar Lucrécio, Diôgenes Laêrtios e Epicuro.


Para citar Diôgenes Laêrtios, Ex.: (DL, X, 133), onde 'DL' é a abreviação de Diôgenes Laêrtios, 'X' é o número do livro em algarismos romanos e '133' neste caso é o número da passagem ou parágrafo. Como as Cartas e as Máximas de Epicuro constam no livro X do Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres, temos a opção de citar Epicuro através deste texto de Diôgenes Laêrtios. 

Para citar Lucrécio, Ex.: (DRN,I, 460), onde 'DRN' é a abreviação de De Rerum Natura, título do poema de Lucrécio, 'I' é o número do livro em algarismos romanos e '460' é o numeração do verso em questão. 

Para citar Epicuro: existem textos de Epicuro que não constam no livro X de Diôgenes Laêrtios, é o caso das Sentenças Vaticanas, que podem ser citadas assim: (SV, 77), onde 'SV' é a abreviação de Sentenças Vaticanas e '77' é a numeração da sentença. 

Outra forma de citar Epicuro é se referindo ao trabalho de H. Usener, Epicurea, que postarei aqui abaixo. Em linhas gerais é um trabalho do século XIX que cataloga e enumera todas as referências a Epicuro e seus textos. Para citá-lo: (Us, 68), onde 'Us' é a abreviação de Usener e '68' o número da passagem. 

domingo, 10 de março de 2013

Vídeo: "As delícias do Jardim"

Sílvia Maria de Contaldo
Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1976), especialização em Metodologia do Ensino Superior (1979) e em Filosofia (1988) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Mestrado em Letras - Literaturas de Expressão Portuguesa, também pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1999). Doutorou-se em Filosofia Medieval pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul(2011). É professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (desde 1977) e do Instituto Santo Tomás de Aquino (desde 1989). Leciona História da Filosofia Antiga, História da Filosofia Medieval e Prática de Ensino e Estágio Supervisonado, no curso de Filosofia. Na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia,desde 2008, leciona Filosofia da Educação e supervisiona o Estágio Curricular da Licenciatura em Filosofia.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=C369401

A intenção desta comunicação, como ela mesma diz no vídeo, "é expor as diretrizes do pensamento de Epicuro, seu contexto e aquilo que ele ainda tem a nos dizer em tempos de tamanha turbulência como temos vivido".




 Para baixar o video, basta clicar no link abaixo:

 https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkbFNQMjlKMTBWYzg/edit?usp=sharing

sábado, 9 de março de 2013

Os pensadores

Este volume da coleção Os Pensadores traz, além dos textos dos próprios filósofos, os textos introdutórios como os de E. Joyau e uma seção da Vida e Obra de Epicuro, Lucrécio, Cícero, Sêneca e Marco Aurélio escrita sob a consultoria do José Américo Motta Pessanha. A parte reservada à Epicuro decepciona um pouco, dado que não constam as Cartas nem as Máximas completas de Epicuro, mas apenas uma mistura de recortes textuais divididos em quatro seções: I-A filosofia e seu objetivo; II-Canônica ou teoria do conhecimento; III-Física; e IV- Ética. No entanto, encontramos uma bela tradução de Agostinho da Silva de todo o poema de Lucrécio intitulado por De Rerum Natura (Da natureza).



quarta-feira, 6 de março de 2013

Lecciones sobre la historia de la filosofia v.II



Lecciones sobre la história de la filosofia II - HEGEL

Mais tarde postarei as lições de Hegel sobre a história da filosofia, destacando a parte final do volume II da obra que trata do estoicismo, epicurismo e ceticismo. O texto está em espanhol, mas acredito que não será um impedimento. Não se assustem, pois não é escrito como a Fenomenologia do Espírito. Dá pra ler sem problema. Nele estão presentes as críticas feitas por Hegel ao epicurismo que levaram Marx a escrever sua tese de doutorado.

terça-feira, 5 de março de 2013

Para ler antes de dormir


Michel Onfray. Contra-História da Filosofia. São Paulo: Ed. WMF Martins Fontes, 2008,
pp. 171-216)


DO EQUILÍBRIO DO CORPO OU O MODO COMO O CORPO É PENSADO ENQUANTO QUESTÃO FILOSÓFICA

Texto do prof. SILVA, M.F. apresentado no I Simpósio Internacional de Estudos Antigos - IV Seminário Internacional Archai, no Parque Natural do Caraça - MG, 28 de maio a 1 de Junho de 2007. Saúde do homem e da cidade na Antiguidade Grego-Romana, ISSN 1982-4041.


https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkOEV3ZjJFM00zWWM/edit?usp=sharing

domingo, 3 de março de 2013

Drauzio Varella e Epicuro

"A dor contínua não dura longamente na carne. A que é extrema permanece muito pouco tempo, e a que ultrapassa um pouco o prazer corporal não persiste muitos dias. Quantos às doenças que se prolongam, elas permitem à carne sentir mais prazer do que dor". (Epicuro, Máximas Capitais, IV)


"É mais fácil suportar dores crônicas do que a fome. Trinta e cinco anos de clínica me ensinaram que geralmente somos patifes para dores agudas de forte intensidade; vi doentes rolarem no chão e suplicarem a Deus que se lembrasse deles no auge de uma cólica renal, de uma crise de vesícula ou de uma cefaleia excruciante. Em compensação, muita gente convive com dores crônicas na coluna, cólicas abdominais, episódios repetitivos de enxaquecas, estoicamente, sem lamentar a sorte. A persistência do quadro doloroso mobiliza reações incríveis nos organismos que sofrem dele.

Já com a fome não é assim. Quando ela aperta, o prazer de estar vivo desaparece. A paisagem mais encantadora, a mulher amada, o prêmio da loteria, nada traz ao faminto alegria que se compare a um prato de comida."

"Que ele se sirva do advérbio 'estoicamente' a propósito de um tema que, na filosofia antiga, foi sobretudo discutido pelos epicuristas mostra a  eficácia da vulgar caricatura de que foram e que seguem sendo vítimas os epígonos e discípulos do Mestre do Jardim". (Moraes, J. Q. Epicuro, Máximas principais. São Paulo: Edições Loyola, 2010, p. 21, nota de pé de página 10)

para ver o texto completo de Drauzio Varella: A fome e a evolução da espécie: http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/a-fome-e-a-evolucao-da-especie/




Epicurismo em Histórias da filosofia

Povo, resolvi destacar novamente esses links de textos de história da filosofia sobre o epicurismo. Desta vez mais detalhadamente, indicando as referências bibliográficas aqui mesmo.



ABBAGNANO, N. História da filosofia v.2. trad. António Borges Coelho. Lisboa: EDITORIAL
PRESENÇA, 1969. pp. 37-50

https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkTGkwd1Z0dmdERW8/edit?usp=sharing

ABRÃO, B. S (Org). História da filosofia. São Paulo: EDITORA BEST SELLER, 2002. pp. 72-74
https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkVEkyYmVOSklXVzA/edit?usp=sharing

PADOVANI, U. História da filosofia. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1972. pp.149-153
https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkT1hQYklCUUJjbWs/edit?usp=sharing

MARÍAS, J. História da filosofia. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2004. pp. 104-105
https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkaEdZT0s1d3VVTHM/edit?usp=sharing

REALE. História da filosofia v.1. Trad.Ivo Storniolo.São Paulo: PAULUS, 2003.  
https://docs.google.com/file/d/0B0T4Yj74aNkkMFVFYlFtQWpHa2M/edit?usp=sharing



sexta-feira, 1 de março de 2013

Epicuro e a felicidade

Esse já é um vídeo muito visto no youtube, no entanto traz imagens interessantes como o possível local do Jardim de Epicuro e as inscrições do epicurista Diógenes de Oenoanda. Vale a pena ver.